São Perpétuo

Tem como Origem uma família muito Rica e em 461 ele acabou eleito bispo de Tours, cargo que ocupou por 30 anos. Todas as riquezas que tinha colocou a serviço dos mais desvalidos. Quinze anos antes de morrer, preparou um testamento arrolando todos os bens que ainda possuía. Esse documento até hoje é considerado um grande documento de fé. Em certo lugar do testamento, ele diz: que fazeis parte de mim mesmo, meus bem-amados irmãos, minha coroa, minha alegria, meus senhores, meus filhos, pobres de Jesus Cristo, indigentes, mendigos, doentes, órfãos, viúvas, todos, todos vós, digo-o eu, faço-vos e constituo meus herdeiros. Quero que me sucedais em todas os bens que possuo, seja em campos, pastagens, prados, matas, vinhas, casas, jardins, água e moinhos, seja o que for em ouro, prata, vestimentas. Quero que, imediatamente depois da minha morte se faça a conversão desses bens, que, uma vez vendidos e convertido em dinheiro, diligentemente se estabeleçam três partes. Duas delas serão distribuídas aos pobres pela mediação do padre Agrário, e a do conde de Agilon, e a terceiro, será repartida entre as viúvas e as pobres mulheres, ao Alvedrio e cuidados da Viagem Dadolênia. Tal é a minha vontade, meu rogo e meu desejo. “Eu, perpétuo, reli e assinei este testamento escrito de próprio punho, no ano do pós-consulado de Leão, o Jovem, Ausgusto (1º de maio de 475)”.

Fonte: Católico.org