São Januário

São Januário viveu no fim do século III e se tornara bispo de Benevento, cidade próxima a Nápoles.
Naqueles tempoas a igreja vivia sendo perseguida e ele já tinha preparado seu espírito para sofrer pela fé, pois não era difícil ser preso, condenado e martirizado pelos inimigos da Verdade. Na função de bispo foi zeloso, bondoso e sábio, até ser juntamente com seu diácono, preso e condenado a virar comida dos leões no anfiteatro.

Igual ao profeta Daniel e muitos outros, as feras lamberam, mas, não avançaram nestes homens protegidos por Jesus. Nesse caso, sob a ordem do terrível imperador Diocleciano, (último grande perseguidor). Acabou decapitado.

Alguns cristãos recolheramum pouco do sangue do bispo Januário para conservá-lo como preciosa relíquia e seu corpo acabou na Catedral de Nápoles. A partir disso, os napolitanos começaram a venerar o santo como protetor da peste e das erupções do vulcão Vesúvio.

Dentre tantos milagres alcançados pela sua intercessão, talvez o maior se deve ao seu sangue. Acontece que o sangue é exposto na Catedral, no dia da festa de São Januário e o extraordinário é que há séculos, o sangue, durante uma cerimônia, do estado sólido passa para o estado líquido, mudando de cor, de volume e até seu peso duplica. A multidão edificada se manifesta com gritos, enquanto a ciência, que já provou ser sangue humano, silencia quanto a uma explicação para este fato, esclarecido somente pela fé.

Fonte: Canção Nova